Escrevendo uma carta

Como já dizia Pablo Neruda, escrever não é tão difícil, é só começar com uma letra maiúscula e terminar com o ponto final. No meio, você coloca as ideias…É simples e muito bom! Escrever cartas então, uma maravilha, ainda mais quando a escrita é em próprio punho…

Escolher um papel delicado, colorido, deixar a caneta correr entre as linhas, desenhando letras, palavras que se juntam a formar frases, notícias, alegrias, trsitezas, desabafos, amores, paixões, encantos e desencantos, seja lá o que se quer dizer, colocamos alí nossos sentimentos mais profundos, nosso coração, nossa alma…

E as cartas de amor…essas então parace que levam um pedaço da gente…Rubem Alves diz que Cartas de amor são escritas não para dar notícias, não para contar nada, mas para que mãos separadas se toquem ao tocarem a mesma folha de papel…

Esperar uma carta então…nossa! É como uma criança a espera do seu brinquedo…ir até a caixa do correio espreitar…e quando ela lá está, pegá-la, correr para abrir, sentir o perfume de quem a escreveu, ler o seu  conteúdo com bastante carinho e guardar para ler sempre que tiver vontade e responder…

Hoje, com o advento da internet, os emails tomaram o seu lugar. As mensagens, as notícias, os sentimentos, tudo é enviado e recebido apenas em cliques…abrevia-se tudo, os belos e exímios textos são substituídos por frases curtas, simples e até mesmo passando longe de uma ortografia correta.

Ao falar em cartas, sinto uma saudade enorme…como é bom escrever, enviar e recebê-las!

Imagens: (Pinterest)